quinta-feira, 24 de abril de 2008

Que o meu destino seja o AMOR


Um dia cheguei sem avisar
queria, de forma inconsciente, dar nas vistas.
Procurei-te por toda a parte
e encontrei-te quase sempre.
Por milagre já cá estavas.

O caminho é so um e tem um só sentido:
o sentido é o nosso, o caminho para onde vai?
Só nos perdemos pelos sentidos,
e podemos nunca aceitar o destino.
Mas parece que fomos feitos um para o outro.

Só há um eu, um nós... que para aqui está.
Num breve suspiro a existência,
não havendo maior nobreza que a sobrevivência.
Foi nos dado o Divino para suporte.
E pagamos com a consciência da existência.

Também existe o Amor e quem o prova
sabe que pode abandonar o caminho.
Sabe que pode desvanecer sem recentimento,
provavelmente tornando-se parte do Divino.
Que o meu destino seja só o amor (para além da morte).


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A minha foto
Porto e Ponta Delgada, Douro - o Mar - Açores, Portugal
por cá ando... resultado da junção ocasional entre um espermatozoíde e um óvulo, nos finais de 1969, início de 1970, que deu fruto e cresceu (de forma bastante substancial) e que tem como objectivo maior: (pro)criar... ou pelo menos tentar.