sábado, 24 de setembro de 2011

por aí e por aqui

o tempo sempre nos faz aproximar...
do tudo e do nada.
numa vertigem do sentir,
numa vertigem do ser.
do alto e do chão.
nem é sonho ou realidade...
condição!
desde quando a razão não é sentimento?
do princípio ao fim: inspira, expira, inspira, expira...
do nada, construção, destruição, tudo!
o facto não basta
o mundo não pára!
desde o prazer à dor
desde o saber ao perder.
perante a força e opressão,
do tempo que passa sem razão,
encontram-me por aí.
não resignado mas pendente,
suspenso por aqui.
perante tal condição
de que serve a revolta?
de que serve o bater do coração?
para quê a razão? para quê a sensação?
diria, para ocupar o tempo!...
se o tempo deixar.




A minha foto
Porto e Ponta Delgada, Douro - o Mar - Açores, Portugal
por cá ando... resultado da junção ocasional entre um espermatozoíde e um óvulo, nos finais de 1969, início de 1970, que deu fruto e cresceu (de forma bastante substancial) e que tem como objectivo maior: (pro)criar... ou pelo menos tentar.