domingo, 6 de abril de 2008

Imagina o óbvio




Imagina-te feliz,


Invadido por confiança e bem estar.


Obviamente por pouco tempo!




Imagina que tens alguém a teu lado


que te conforta e acaricía.


Obviamente até à proxima traição!




E já agora, imagina que és um vencedor


e o teu trabalho um alívio para o corpo.


Obviamente até despertares.




Imagina o óbvio:


O teu papel dia após dia


A tua presença, a tua massa ocupando espaço.


Momentos mais ou menos.


O próprio, presença permanente.


Controlado pelo tempo.




Imagina uma vida comum até...




- Conheces alguém permanentemente satisfeito?


- Conheço... mas já morreu.


Aproveito para agradecer à minha imaginação.






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A minha foto
Porto e Ponta Delgada, Douro - o Mar - Açores, Portugal
por cá ando... resultado da junção ocasional entre um espermatozoíde e um óvulo, nos finais de 1969, início de 1970, que deu fruto e cresceu (de forma bastante substancial) e que tem como objectivo maior: (pro)criar... ou pelo menos tentar.