Pelos sentidos, a percepçao
da tua existencia.
Tornas-te real e tudo é possivel.
Percepciono e memorizo.
Sou memória e tu a minha glória.
Ganho saber e sou.
Mas porquê e para quê o saber se, de um momento para o outro, o nada existe?
E o nada será real?
Só o será se tu lá estiveres.
Mas se lá estiveres o nada é tudo... tudo para mim.
Afinal és ou não real?
O que parece realmente é?
Que sentidos me faltam?
Que sentido nos falta?
Até que ponto nos conhecemos?
Mereço a tua confiança?
Mereço companhia?
Desejo e necessito.
Em vários tons
forma, cor, textura, cheiro e gritos
que se interiorizam e que ficam como que suspensos,
percepciono e ganho saber e sou real.
Tu estás aqui e te transformas...
E transformas-me também.
O nada é nada.
Nós somos tudo.
Somos realidade.
Quantas sensaçoes partilhamos?
E quantas vamos partilhar?
Que sinto:
a mentira ou a verdade?
Sinto-te a ti
E sei quem sou.
Somos sentidos,
memória e saber.
Glória à vida...
Um brinde:
À nossa.
sábado, 21 de junho de 2008
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- Alexandre Reis
- Porto e Ponta Delgada, Douro - o Mar - Açores, Portugal
- por cá ando... resultado da junção ocasional entre um espermatozoíde e um óvulo, nos finais de 1969, início de 1970, que deu fruto e cresceu (de forma bastante substancial) e que tem como objectivo maior: (pro)criar... ou pelo menos tentar.
1 comentário:
Cá estamos nós:
os do costume
;-)
Pedro
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