Que presunção a minha em querer definir o amor.
Não basta sentir, desejar e observar.
Escrever sobre o amor: para quê?
Porque não?
Afinal um blogue é isto mesmo
Apetece escrever sobre o amor e escreve-se.
Até posso sonhar que escrevo bem e que o consigo definir.
Porque sim!
O AMOR é a entrega total,
numa fracção de segundo
ou durante uma vida inteira.
Por desejo ou sem querer.
É o teu sorriso contra o meu corpo cansado.
É a tua generosidade em te expores perante os meus olhos e as minhas mãos.
É quando me ouves e acenas de forma doce.
É quando te entregas e, num murmúrio, transformas-te
em cheiro, gosto e pele perante e em mim.
Tu és naturalmente suave, sabias?
Dispor do teu corpo e ter o discernimento para o sentir, sendo eu,
é uma bênção.
Por tudo isto, e sobretudo pela inteligência que permite o abandono,
agradeço-Te.
O Amor também é fogo que arde sem se ver...
Mais do que definir (e já não me apetece defini-lo)
é sentir e saber dar o devido valor:
Saber agradecer e honrar o Amor.
Muito provavelmente não devemos deixar passar qualquer oportunidade para amar.
Para a entrega, o abandono, o receber....
Quando faz parte e nos preenche é a mais nobre razão da existência.
Além do mais, e de forma definitiva: antes o amor que o ódio.
E o prazer?...
que é meu,
desejo que seja o teu,
meu Amor!