sábado, 29 de outubro de 2011

procuro o bem

meu semelhante
para quando o aperto de mão?
no mundo reina o mal
não o bem.

corremos por fora
eu, tu
e todos os outros.
para quando o encontro?

não há memória
só interesses
não há fundamentos
só miséria!

meu irmão, meu amor
prendes-me pelo olhar,
pala compaixão,
mesmo com discurso absurdo.

num esforço humano,
até para a outra espécie,
o bem só vence
se formos iguais.

para quando o abraço
o encontro desejado
o correr à chuva
sem desejo, sem medo...

vencer a resistencia,
atrito da natureza.
a felicidade plena
nos nossos corações.

nem sempre estou presente,
no caminho comum.
perdoa-me meu próximo:
procuro o bem.


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A minha foto
Porto e Ponta Delgada, Douro - o Mar - Açores, Portugal
por cá ando... resultado da junção ocasional entre um espermatozoíde e um óvulo, nos finais de 1969, início de 1970, que deu fruto e cresceu (de forma bastante substancial) e que tem como objectivo maior: (pro)criar... ou pelo menos tentar.