para quando o aperto de mão?
no mundo reina o mal
não o bem.
corremos por fora
eu, tu
e todos os outros.
para quando o encontro?
não há memória
só interesses
não há fundamentos
só miséria!
meu irmão, meu amor
prendes-me pelo olhar,
pala compaixão,
mesmo com discurso absurdo.
num esforço humano,
até para a outra espécie,
o bem só vence
se formos iguais.
para quando o abraço
o encontro desejado
o correr à chuva
sem desejo, sem medo...
vencer a resistencia,
atrito da natureza.
a felicidade plena
nos nossos corações.
nem sempre estou presente,
no caminho comum.
perdoa-me meu próximo:
procuro o bem.