Num passado recente
todas as perguntas,
aquelas possíveis,
tinham resposta.
Ou pelo menos haveria alguém
que, de certeza,
tinha a resposta.
A resposta certa
ou a que gostava de ouvir.
Com o passar do tempo,
as perguntas continuam...
as possíveis.
Não há perguntas impossíveis,
talvez impróprias.
As respostas nem sempre convecem
e a certeza é a de haver
perguntas sem resposta.
Aliás há perguntas que
jamais terão resposta,
pelo menos no meu futuro.
Cada vez pergunto menos.
E convencido,
às perguntas,
tento dar respostas.
Quando crescer,
espero compreender
que mesmo perguntas sem resposta
podem ter mais valor que respostas
pretensiosas.
Continuarei a fazer perguntas?
Saberei ouvir as respostas?
Farei novas perguntas?
terça-feira, 31 de março de 2009
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- Alexandre Reis
- Porto e Ponta Delgada, Douro - o Mar - Açores, Portugal
- por cá ando... resultado da junção ocasional entre um espermatozoíde e um óvulo, nos finais de 1969, início de 1970, que deu fruto e cresceu (de forma bastante substancial) e que tem como objectivo maior: (pro)criar... ou pelo menos tentar.
1 comentário:
Oi
O man tá de volta!!!
abraço
Pedro
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