Sonho... sonho...vivo.
Sonha... sonha... vives.
O meu alvo é o sonho.
Nem de perto nem de longe,
O que tenho.
O que temos.
O que é realmente nosso.
Não procurei, já cá estava.
Viaja comigo, o bandido.
E não é só o meu, também o teu.
Sonhamos, vivemos.
Sonhar não é uma palavra vã,
nem nunca será.
Tem o significado mais concreto.
É a nossa verdadeira realidade.
O que existe em mim.
O que existe em nós.
Sempre se desfaz e logo regressa.
O sonho vai e vem. Fica e parte.
A minha liberdade. Como espuma do mar.
Como núvem no céu.
O que aparece do nada que é tudo.
O que faz e dá sentido, quase sempre...
Sem sentido nenhum.
Mas sempre esperança, o futuro.
O futuro é estar vivo.
Meu Deus, tão grande foi a luz,
ceguei.
Meu Deus, ensurdeci na imensidão
do silêncio.
Meu Deus, o pior é não ter palavras
E o sonho não ser a realidade...
Mas na morte terei saudade
de sonhar.
Dos meus e dos teus.
Saudade do futuro.
A morte é não sonhar.
A morte é irreal!
É o passado.
De presente, sonho... de vez em quando.
sábado, 14 de abril de 2012
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- Alexandre Reis
- Porto e Ponta Delgada, Douro - o Mar - Açores, Portugal
- por cá ando... resultado da junção ocasional entre um espermatozoíde e um óvulo, nos finais de 1969, início de 1970, que deu fruto e cresceu (de forma bastante substancial) e que tem como objectivo maior: (pro)criar... ou pelo menos tentar.